Era um grande e
quente deserto. Isso, imagine comigo um grande e quente deserto. O ar fervente,
o sol escaldante e areia; dunas e dunas de uma amarela e quente areia. Quando
se anda por um deserto esta é a perspectiva de visão. Dias quentes, noites
geladas e nada mais que areia.
Mas, imagine que
no meio desde deserto há um imenso Oásis. Um Oásis tão grande que faça
compensar a caminhada pelo deserto escaldante. Esse Oásis tem a fonte da água
da vida, da qual se alguém beber não terá mais sede, mas estará saciado para
sempre. Não é Maravilhoso?! Um Oásis perfeito para uma caminhada num deserto
tão longo.
Imagine também,
caro leitor, que houve um povo que, passando por este deserto, encontrou o
Oásis. Qual você acha que foi a reação deste povo? Provavelmente você pensará
que eles tomaram a água do Oásis e permaneceram ali, certo? Errado. Este povo
deixou o Oásis e começou a cavar poços. Isso, poços, poços secos, em que não
havia água.
O que você acha
desta atitude? Talvez você pense: “mas por que eles fizeram isso? Será que eles
não enxergaram que o Oásis tinha a água da vida? Por que cavaram poços? Eles
não precisavam de poços, por que fizeram isso?” E a pergunta que eu te faço é:
quem era o povo que fez isto?
Leia:
“Porque o meu
povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e
cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm águas.” Jeremias 2:13
Nós somos este
povo. Nosso Deus é um manancial de águas vivas, uma fonte que jorra da água que
sacia a nossa sede interior, aquela sede que todos nós temos e, muitas vezes,
não admitimos ter; aquele sede que nos deixa um vazio interior que precisamos
completar. Sim, o nosso Deus é a fonte que saciará nossa sede.
Porém, muitas
vezes eu e você O deixamos, e começamos a cavar poços secos. O versículo 11
deste mesmo capítulo diz que o povo do SENHOR trocou a Sua glória por aquilo
que era de valor nenhum. Como na comparação que fiz a cima, trocou um Oásis
imenso para cavar seus próprios poços secos.
Talvez você me
pergunte: quando isso acontece? Acontece quando deixamos de confiar no SENHOR
para confiarmos em coisas que são de proveito nenhum. Confiamos na força de
nosso próprio braço e, embora estejamos sempre na casa de Deus, nossos corações
estão distantes do SENHOR.
Muitos há que
deixam até mesmo a congregação. Param de frequentar os cultos, de estarem em
oração e jejum, e se afastam da Presença do Rei. Há apenas um Manancial de
águas vivas, e somente por Ele nós teremos a nossa sede interior saciada; tudo
o que passar dele será um poço seco.
Não há dinheiro
no mundo que possa saciar a nossa sede interior. Não há prazer no mundo que
possa saciar a nossa sede interior. Não há nada que possa se comparar ao nosso
Deus, Ele é a verdadeira fonte, então porque nós O deixaríamos? Pra que confiarmos
em nós mesmos, que somos falhos e erramos, e não confiarmos no Senhor, nosso
Deus?
O texto continua
dizendo que as atitudes daquele que deixou o SENHOR o repreenderão e lhe
mostrarão quão amargo (isso mesmo amargo!) é deixar ao Senhor, Deus dos Exércitos
(versículo 19). Não será nem mesmo o SENHOR quem castigará, mas as próprias
atitudes daquele que deixou a Deus e o trocou por poços secos.
Por que
deixaríamos ao SENHOR? Não fez Ele apenas bem ao morrer por nós na cruz e
carregar os nossos pecados? Qual o mal que Ele fez para que o trocássemos? Qual
razão nos levaria a trocar a fonte por um poço? A vida só vale a pena quando
vivemos n’Ele, por Ele e para Ele.
Portanto, não
sejamos como aquele povo do exemplo a cima, que encontrou o Oásis e preferiu cavar
poços, mas nos rendamos cada dia mais ao Espírito do Senhor. Ele quer o nosso
bem, e tem um futuro de paz preparado para cada um de nós. Nos arrependeremos
se deixarmos o SENHOR, mas nunca nos arrependeremos se permanecermos n’Ele.
Deus abençoe!!
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