O Cronista do Rei

  E aí, leitores do blog, como vocês estão? Antes que começar esse texto eu preciso ser muito sincero com vocês ao dizer que não gostaria de escrever as coisas que vou escrever aqui. O que eu quero dizer é que gostaria de nunca ter aprendido isso. Estou sendo sincero, pessoal. Sei que foi o Espírito Santo que me revelou isso, e estou ciente de que Ele me orientou por duas vezes a escrever isso aqui no blog. Mas, se eu pudesse, gostaria de não saber isso que vou contar aqui pra vocês. Mas o fato é que a verdade tem o poder de nos libertar, não de nos deixar confortáveis. E, muitas vezes, as verdades são como aqueles remédios amargos que são ruins na boca, mas tratam nosso mal. A Bíblia é cheia de verdades assim – verdades que a princípio pensamos: “ah, que dolorido”, mas que lá na frente produz em nós bons frutos e cura as doenças da nossa alma. Creio que o que estou prestes a revelar aqui pra vocês é uma dessas verdades, e espero que todos nós tenhamos estômago para aceitá-la, ...

Faaala pessoal que acompanha ansiosamente pelas postagens deste blog, como vocês estão? Como têm passado os últimos dias? Tudo numa nice ? Eu espero do fundo do meu coração que sim, mas se vocês estiveram passando por dificuldades, lutas e tribulações, estou aqui escrevendo este texto [e você está aí lendo este texto] pra fortalecer vocês e não deixar que vocês joguem tudo pro alto. Afinal de contas, quem nunca quis jogar tudo pro alto, não é mesmo? Às vezes da uma vontade louca na gente de chutar o pau da barraca e deixar o circo pegando fogo [nossa, como eu estou figurativo hoje, kkkk]. Agora, sabe qual é o problema de fazermos isso? É que se tacamos fogo no picadeiro, quem tem que ir lá apagar tudo e colocar a casa em ordem sabe quem é? Isso mesmo, nós próprios. Sabe, já houve momentos em que eu fiquei com raiva de algo e taquei longe aquilo, literalmente falando [calma, nunca joguei nada que pudesse quebrar, rs], porém, depois eu mesmo tinha que ir lá buscar o objeto que ...

E aí, leitores do blog? Como vocês estão? Como andam as coisas na vida de vocês? Eu sei que muitas vezes, quando nos fazem este questionamento, automaticamente respondemos que tudo vai bem, mesmo que as coisas não estejam lá essas coisas... agora, e se eu te disser que as coisas podem estar melhores do que você imagina? Pois é, muitas vezes tudo em nossa vida é uma questão de perspectiva; uma questão de como enxergamos as coisas, e vou falar a verdade: termos uma perspectiva positiva a respeito de todos os aspectos da nossa vida faz total diferença para termo uma vida em paz com Deus. Eu sei disso porque, infelizmente, percebi que eu mesmo não costumava ter uma visão boa das coisas, e eu percebi isso através de dois exemplos. Certo dia eu cheguei em casa de um culto, e a minha esposa estava assistindo uma pregação da Pra. Ana Paula Valadão. Lá, ela falava que recentemente eles ficaram sabendo de uma dívida que o Diante do Trono tinha e que ninguém sabia. Resumindo, a Ana Paul...

Antes de qualquer coisa: FELIZ 2018! O ano já virou e, pela graça de Deus, nós temos mais 12 meses e 365 dias para vivermos e trabalharmos para a expansão do Reino de Deus aqui na Terra. Meu desejo é que você seja feliz na mesma proporção em que alegra o coração do Pai! Todo começo de ano é comum nós fazemos as nossas listas de desejos e resoluções, mas você já parou pra pensar por que fazemos isso só no começo do ano? Por que não fazermos listas assim no meio do ano? A resposta é muito simples: porque a cada novo ano, um novo ciclo começa em nossas vidas. Da mesma forma que, quando celebramos nosso aniversário, uma nova etapa começa pra nós, assim eu acredito que acontece a cada novo ano. Querendo nós ou não, ao virar o ano não é apenas um número que muda no calendário, mas realmente uma nova etapa que começa: alunos se preparam para mais um ano letivo, o poder público e as empresas privadas começam a contabilizar um novo período fiscal, a natureza começa a repetir o ciclo de...

Quem nunca se perguntou “por quê?” ao passar por um momento de grande dificuldade ou por uma luta ferrenha? Mesmo nós sendo pecadores, nós sempre pensamos que, se se nós fizermos coisas boas e se formos pessoas boas, consequentemente, coisas boas acontecerão conosco, não é isso que dizem por aí? Lei da semeadura, a gente colhe o que planta, né? Mesmo assim, por diversas vezes passamos por momentos em que as coisas simplesmente parecem não fazer sentido. Eu não sei se já aconteceu com você, mas em alguns momentos da minha vida eu olhava pro céu e perguntava a Deus: “SENHOR, por quê? Acho que Deus está me punindo por causa daquele pecado lá....” Aposto que você já pensou assim também, rs. Mas, e então? Por que passamos por essas coisas? Por que coisas ruins acontecem com pessoas boas? A resposta para essa pergunta é simples: eu não sei! Não precisa esfregar os olhos que você não leu errado, foi isso mesmo que eu disse: simplesmente jamais saberemos o porquê das aflições que pass...

Sentados frente a frente, pai e filho se enfrentavam. Olhares cerrados, um pro outro, mas sem trocarem uma palavra. Apenas se olhavam, se estranhavam e pensavam, cada um do outro.  Até que o mais novo cedeu. Baixou o olhar, como que decepcionado. Talvez com o pai, talvez consigo mesmo. O ambiente era uma biblioteca velha, toda empoeirada, e as poltronas onde os dois se encontravam não melhorava a vista: velhas, com alguns rasgos nos cantos e mórbidas. Combinavam com todo aquele ambiente amarronzado e envelhecido. As paredes seguiam ao alto, cinco ou seis metros de altas estantes e muitos livros, não havia um só espaço vazio. Havia apenas uma janela, redonda e enorme, na parede de onde o pai dava de costas. A luz que vinha dos vidros amarelos pouco iluminavam, e apenas ressaltavam toda a tristeza do ambiente. Era um lugar triste, onde duas almas tristes se encontravam, se encaravam. Um ambiente propício. - Se não crermos n’Ele, creremos em quem? O filho o encaro...

Você já fez uma longa viagem, aquelas bem demoradas? Existem momentos em que parece que a gente nunca vai chegar, não é verdade? É interessante pensarmos assim, afinal: se estamos nos movimentando pra aquele destino, sim, uma hora chegaremos. Só que, muitas vezes, por causa da demora da viagem, chegamos a duvidar se chegaremos mesmo. E se andarmos na rua, focados onde iremos chegar, o caminho parece não ter fim. Você já fez isso? Se não fez, te convido a ter essa experiência: caminhe na rua olhando apenas pra frente, pro seu objetivo; sua caminhada vai parecer sem fim. Porém, se andarmos nos distraindo com as coisas ao nosso redor, com os carros que passam e com as casas pelas quais nós passamos, quando menos esperarmos, chegaremos. E, sabe, Deus me ensinou que é da mesma forma quando esperamos n’Ele. Se nós esperamos no SENHOR sempre focados no objetivo, e não tirando nossos olhos daquilo... UAU, nossa espera vai parecer infinita. Mas, e se esperarmos vivendo nosso momento at...

Quando estamos no meio do mar, a única esperança que nos resta é o barco, somente ali temos abrigo e lugar seco, pois, se olharmos em volta, só veremos o azul da água. Quando passamos por uma tempestade no mar, o barco é levado no ritmo das ondas e, muitas vezes, ondas maiores se levantam e atingem a embarcação com toda força. Por causa do balanço das águas, o navio fica muito instável: ora desce, ora sobe; e, muitas vezes, com a altura das ondas que se levantam, a impressão que temos é que o navio será engolido pela força das águas, então, de repente, ele dá a volta por cima e consegue superar outra onda. Mas o fato é que, quando uma grande onda se levantam, o que passa pela nossa mente é que toda a nossa convicção de que o barco é um lugar seguro das águas não passa de ilusão, porque realmente pensamos que seremos engolidos. Talvez foi assim que os discípulos se sentiram quando enfrentaram uma tempestade. É verdade que o mar onde eles estavam não é um oceano, mas pod...

Ele aguardava impaciente a alguns metros de distância. Andava para lá e para cá; sentava...  tornava a levantar-se e a repetir o rumo: para lá e para cá, para depois sentar-se novamente. O sol raiva com força para fora da cortina da tenda, embora o dia já estivesse para acabar; seus olhos contemplavam o horizonte. De repente ouviu-se mais um grito de horrenda dor; ele tornou a levantar-se, mas agora para se dirigir à porta da tenda, de onde ele esticou o pescoço para espiar. A tenda estava movimentada, as cortinas mexiam-se, mas a cortina estava fechada e só dava para se perceber a silhueta das servas que, com cuidado, tinham a situação sob controle. A ansiedade crescia a cada novo grito que ele ouvia. A tenda parecia ser pequena para conter-lhe; seu peito parecia ser pequeno para conter o coração tão acelerado; até mesmo a túnica parecia lhe incomodar. De todo o tempo em que ele havia esperado, aquelas horas foram as mais longas, pareciam ser infinitas e não terem fim...