Primeiramente gostaria de me desculpar por não ter postado nenhum texto a respeito da Páscoa. Os dias estão muito corridos para mim, peço a compreensão de cada leitor do blog. Sendo assim, vou compartilhar um texto lindo, encontrado no site Portas Abertas. Um texto lindo, reflete um sentido mais simples e cristão da Páscoa, sentido que o mundo tem tentado corromper.
“Vejam as minhas mãos e os meus pés. Sou eu mesmo! Toquem-me e vejam; um espírito não tem carne nem ossos, como vocês estão vendo que eu tenho". Tendo dito isso, mostrou-lhes as mãos e os pés. E por não crerem ainda... ele lhes perguntou: "Vocês têm aqui algo para comer?" Deram-lhe um pedaço de peixe assado, e ele o comeu na presença deles. Lucas 24.39-43
E, ainda hoje, assim como os discípulos naquela ocasião, na maioria das vezes não cremos, Jesus continua nos dizendo: “Vejam as minhas mãos e os meus pés. Sou eu mesmo!” E, como a amigos com quem tem relacionamento e intimidade, pergunta se temos algo para lhe oferecer, para saciar sua fome.
Jesus instaurou uma realidade irreversível ao sair da sepultura para comer peixe assado com seus amigos. Realidade irreversível, segundo a qual homens e mulheres, naturais desta terra conhecida, que comem assados e outras coisas viverão para sempre. É uma realidade futura, mas certa, irreversível! Certa porque deu certo no passado com Jesus, que sendo natural desta terra foi morar no céu depois de comer com seus amigos. Se há uma combinação que não tem erro é: Jesus, amigos e comida. (Pr. Márcio Sarraf de Almeida)
O fato de ter feito isso, comer com seus amigos, ainda nos ensina sobre comunhão, nos ensina que dar-lhe de comer é dar de comer ao nosso irmão; que vestir-lhe é vestir o nosso irmão. Coisas simples, coisas que podemos fazer, coisas que devemos fazer!
A humanidade de Jesus nos dá um vislumbre de como seria a nossa, caso ela não houvesse sido manchada pelo pecado. Ele nos mostra que o problema com a humanidade não está em sermos humanos, mas em sermos caídos. A natureza humana de Jesus mostra o potencial da humanidade tal como Deus intencionou. Essa demonstração da humanidade sem pecado reafirma a declaração de Deus de que a criação, incluindo a humanidade, é, por definição divina, muito boa e destinada a boas obras.
A humanidade de Jesus fez dele um Sumo Sacerdote empático, que entende a difícil condição da humanidade em um mundo caído; por causa de sua humanidade, ele pode verdadeiramente ser um sacrifício substitutivo pela raça humana. Um homem morreu na cruz quando Jesus morreu, e a sua morte verdadeiramente é a expiação pelo pecado de seres humanos, de cuja natureza ele participou.
A humanidade de Jesus significa que ele é um verdadeiro exemplo e modelo para o caráter e a conduta dos homens. “Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos.”
Que neste período onde celebramos a Páscoa, possamos ajudar a quem precisa, estender as mãos ao nosso próximo, ao nosso irmão de sangue, ao nosso irmão em Cristo, aos nossos irmãos perseguidos por amar a Cristo. E, por que não, oferecermos a eles um peixe assado!
Feliz Páscoa!
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