Imagine a seguinte cena: uma garotinha
que sempre fora a Igreja, de repente, se vê com uma doença incurável, ela então
pergunta a sua mãe o porquê de Deus permitir que ela estivesse sofrendo, e sua
mãe responde: existem muitas coisas que não sei, mas eu sei que Deus nos ama. Forte,
não é? Esta foi uma das cenas de Milagres
do Paraíso em que eu tive que
conter aquele nó na garganta.
Sempre que filmes cristãos são lançados,
existe aquele dilema: muitas vezes a história é ótima, mas a qualidade do filme
fica aquém das grandes produções de Hollywood, devido à grande diferença de
investimento entre uma produção e outra, porém, este filme, além de contar com
grandes nomes como Jennifer Garner e Queen Latifah, ainda tem uma produção de
primeira.
Confesso que, quando assisti ao trailer,
pensei que ele tivesse entregado o filme todo... mero engano. Embora a história
seja bem simples e o fato do milagre realmente acontecer já fique claro no
trailer, todo o desenvolver da trama, os dilemas de cada personagem até que
tudo aconteça faz com que as quase duas horas de filme valham a pena; duas
horas que passam tão rápido que a gente nem vê.
E olha, já vou avisando, se você é uma
daquelas pessoas que chora facilmente ao assistir filmes emotivos, pode
preparar a caixinha de lenços porque esse é um daqueles filmes. Sem ser
apelativo [esse é outro ponto positivo], Milagres
do Paraíso sabe demonstrar como toda a família sofreu junto com a pequena Annabel,
a menina que sofre de uma doença incurável. O mais lindo de tudo é saber que o
filme é baseado em fatos reais.
Milagres do
Paraíso
nos ensina, por fim, a olhar a vida e crer: cada célula do nosso corpo, cada
astro a rumar no espaço, cada pessoa que cruza nosso caminho...a vida em si é
um milagre, precisamos apenas abrir os olhos e enxergar isso. Viver cada dia
como um milagre.
Milagres
são Deus. Deus é perdão.
Confira o trailer abaixo e, se puder,
assista. Sua fé vai ser edificada com essa história.
Abraço, Deus
abençoe você!!
Denian Martins
Eu recomendo essa história! O roteiro é previamente conhecido por três motivos: o nome do longa, o trailer que fornece um spoiler gigantesco (na hipótese de fingir desconhecer o final) e, é claro, a previsibilidade praticamente inerente ao subgênero. Impossível uma estrutura narratológica mais clássica, de 3 atos: um primeiro momento de fé aparentemente inabalável da família perfeita, um segundo período de questionamentos religiosos em razão do drama sofrido e, por fim, o desfecho já desenhado (retomando a fé). Tudo já sabido. Apesar de tudo que foi dito, o filme não é ruim. A interpretação de Jennifer Garnerr como Christy é uma das melhores da sua carreira (o que não significa muito). Vive a única personagem formada por camadas, e diversas facetas são exploradas, convencendo sempre com eficácia exemplar na alta carga dramática do papel. Também a infante Kylie Rogers vai bem, mostrando ter sido a escolha certa.
ResponderExcluirConcordo em gênero, número e grau. E como disse na análise, embora soubesse a história (devido ao trailer) ainda me surpreendi com a maneira como eles abordaram tudo. Show de bola!
ExcluirEm qual teoria da enfermagem o filme é baseado ?
ResponderExcluirNão sei dizer, o que sei é que é baseado em uma história real.
ExcluirUm abraço!!