O Cronista do Rei

Quando nós paramos pra ler a Palavra de Deus, muitas vezes somos levados a crer que Deus não usa qualquer pessoa, não usa qualquer circunstância e que não é qualquer um que alcança a graça e a bênção de Deus. Você também não tem a impressão de que Daniel, José, Moisés, Pedro e qualquer outro personagem bíblico são pessoas extraordinárias e demais? Afinal, Deus não ia escolher qualquer um pra fazer a Sua obra, que é grandiosa e magnífica, não é verdade? Não. Não é verdade, afinal, não existe ninguém extraordinário. Quando a gente para pra ler a Bíblia e entender bem o que está escrito [e dito] ali, a gente percebe que o extraordinário de Deus, na verdade, são coisas bem comuns e ordinárias do nosso dia-dia, afinal, tudo o que Deus fez é muito bom (Gênesis 1:31); Ele criou todas as coisas a partir do nada e, pela lógica, uma coisa comum já é extraordinária diante de coisa nenhuma. Pare pra pensar, por exemplo, em Abraão. Hoje, o vemos como “Abraão, o pai da fé” como se ele fosse...

Estamos na semana Santa, a semana da Páscoa e, depois de quase dois mil anos desde este acontecimento tão importante pra toda a humanidade, o significado da Páscoa tem sido cada vez mais deixado de lado, dentro da própria Igreja, e [pasme você] eu não estou falando isto por causa do coelho da páscoa e seus ovos de chocolate, tenho dito isto porque, ainda que a Igreja lembre-se que a Páscoa é o sacrifício de Jesus por nós, ela não dá a ênfase que a morte e ressurreição de Cristo Jesus merecem. Pensemos, então, no Cristo rendido, prostrado diante de Deus no Jardim do Getsêmani. Bem antes de Jesus estar prostrado diante dos homens, Ele estava prostrado diante do Rei do Universo, da maior autoridade que existe, e Seu pedido foi bem simples: se puder, me livre do sofrimento que está por vir. Bom, o restante da história a gente já conhece: Jesus fui brutalmente crucificado. Entretanto, ainda antes de Cristo estar prostrado diante de Deus, Ele havia feito um pequeno convite aos Seus ...

Precisamos aprender a discernir a diferença gritante e essencial que existe entre se emocionar e sentir a Presença de Deus. Tenho percebido que muitas pessoas, principalmente os jovens, estão dentro das Igrejas evangélicas dizendo servir a Deus e sentir a Sua Presença quando, na verdade, têm apenas se emocionado durante o louvor e nada mais. Se a Presença de Deus é muito maior do que apenas mexer com nossos sentimentos, por que não temos experimentado coisas maiores que apenas chorar? Provavelmente porque não a tenhamos conhecido ainda. O maior exemplo dessa confusão de emoção versus espiritualidade eu fiquei sabendo dias atrás, quando uma cantora gospel divulgou uma playlist [lista de canções] para os momentos devocionais e, entre essas canções, havia cantores seculares. Na boa, sem pagar de hipócrita, mas acho muito difícil alguém conseguir adorar ao Senhor Jesus ouvindo músicas seculares de pessoas que [olhando através das suas vidas e de seus frutos] não tem nenhum compromi...