O Cronista do Rei

Era mais uma cálida tarde onde ela estava repousada sobre uma tenra relva de onde podia observar ao longe a paisagem: alguns faisões que corriam sem propósito debaixo da sombra de uma nuvem que se projetava a perder de vista no horizonte, enquanto uma quantidade incontável de pássaros de todas as espécies e cores desenhavam uma aquarela inconstante no ar. Há algum tempo suas tardes tinham tomado esta forma: ela se sentava para observar a paisagem e desfrutar do simples prazer de existir, enquanto ele saía para cavalgar sobre alguns cavalos até cair no chão e rir pela fala de habilidade para tanto. Ela o observava de longe e muitas vezes ria também, acrescentando alguns comentários quando achava necessário. E, quando já exausto de tanto cavalgar, cair e rir, ele tornava a subir o morro para os braços dela, onde eles aguardavam pela virada do dia. Uma figura, porém, estava em falta aquela tarde. Um ser que se tornara, eventualmente, parte do que seria, um dia, a memória daqueles...

Uma preocupação sempre tomou o meu coração quando eu lia os Evangelhos, pois ali nós temos os relatos de Cristo debatendo e sendo desafiado pelos fariseus, e eu sempre me questionava: se Jesus viesse à Terra hoje, será que eu não seria como um fariseu? Quem me garante que não? Pense bem no povo judeu: eles tinham a promessa de que o Messias viria glorioso e cheio de poder, devolvendo a honra a Israel e fazendo de Jerusalém a capital do mundo, e então, quando Jesus se manifestou em humildade e humanidade, eles não O aceitaram. O Messias sem glória colidia brutalmente com aquilo que eles tinham formulado e esperado por centenas de anos. Será que se nós não estivéssemos no lugar deles não faríamos a mesma coisa? Ora, os fariseus nada mais são do que os religiosos da época de Cristo, e quem são os religiosos da nossa época? Nós. Também existia outro grupo religioso chamado de “saduceu”, composto de homens da alta sociedade da época que defendiam somente a autoridade das Escrituras...

Era para eu ter escrito esse texto na semana passada, porém eu resisti muito e acabei deixando o tempo passar sem escrever nada, pois vocês acreditam que o convidado para ministrar a Palavra em minha Igreja no domingo pregou exatamente sobre isso?! Isso porque nem foi o pastor, meu pai, quem pregou! E agora a pouco meu coração voltou a arder enquanto eu lia os versículos que são base para essa mensagem. Realmente acredito que esta é a Palavra que o SENHOR quer nos falar, então abra a sua mente e o seu coração para ouvir. Esse último ano foi muito difícil pra mim, acho que nem preciso dizer para vocês, porque todo o texto eu começo falando isso, né? Mas é preciso que vocês realmente entendam que não foi um ano fácil. Enquanto eu vivia, parecia que todos os meus planos, TODOS MESMO, davam errado e que eu estava condenado a viver eternamente me frustrando. Não é à toa que muitas e muitas [muitas mesmo] vezes eu me perguntava por que? Eu não sou um servo de Deus? Não procuro fazer...

Confesso pra vocês que o final do ano passado não foi uma das melhores épocas da minha vida; passei por várias incertezas e dúvidas e, em meio a toda uma inconstância de sentimentos, encontrei um CD com músicas para falarem ao meu Espírito e acalmarem minha alma, e é exatamente esse CD que quero indicar pra vocês hoje: Piano e Voz, Amigos e Pertences 2 . Imagine um CD que reúna regravações de ícones da música cristã, como Vencedores por Cristo e Grupo Elo , e também ter canções de bandas de rock, como Resgate e Oficina G3 , além de sons mais modernos e alternativos, como regravações de Vineyard e Nívea Soares ? Agora imagine só alguém fazer tudo isso e ainda dar certo? Pois eis que você imaginou PVAP 2 . O álbum, que marca o final da parceria entre Baruk e o pianista Leandro Rodrigues, conta com 14 regravações, uma canção inédita composta pelos dois musicistas e uma reapresentação de Não tenha sobre Ti com participação da “Laura Souguelis”; mostrando-se como um oásis para ...

Antes de qualquer coisa: FELIZ 2018! O ano já virou e, pela graça de Deus, nós temos mais 12 meses e 365 dias para vivermos e trabalharmos para a expansão do Reino de Deus aqui na Terra. Meu desejo é que você seja feliz na mesma proporção em que alegra o coração do Pai! Todo começo de ano é comum nós fazemos as nossas listas de desejos e resoluções, mas você já parou pra pensar por que fazemos isso só no começo do ano? Por que não fazermos listas assim no meio do ano? A resposta é muito simples: porque a cada novo ano, um novo ciclo começa em nossas vidas. Da mesma forma que, quando celebramos nosso aniversário, uma nova etapa começa pra nós, assim eu acredito que acontece a cada novo ano. Querendo nós ou não, ao virar o ano não é apenas um número que muda no calendário, mas realmente uma nova etapa que começa: alunos se preparam para mais um ano letivo, o poder público e as empresas privadas começam a contabilizar um novo período fiscal, a natureza começa a repetir o ciclo de...

Chegoou! A época mais brilhante [literalmente falando] do ano está aí e, como em todos os anos, nós vemos as ruas e os shoppings se encherem de piscas-piscas, referências ao Papai Noel, trenó e quase nada ou nada a respeito do nascimento de Jesus, verdadeiro significado do Natal. E esses dias eu estive pensando: que lição podemos tirar no Natal além de tudo o que ouvimos e relembramos todos os anos? Será que temos algo a aprender com o Natal em pleno 2017, depois de passarmos por tantos Natais e meditarmos em todos eles? E então, em minha leitura devocional de ontem, Deus falou ao meu coração algumas coisas baseadas num texto que não tem nada a ver com o Natal, porém, que ensinam as mesmas preciosas lições que podemos aprender nesta linda data. Afinal de contas o que é o Natal, senão o nascimento do próprio Deus? No Natal, relembramos que há dois mil anos Deus enviou-se a Si mesmo na pessoa de Cristo Jesus para salvar a humanidade de seus pecados. Ok, disso já sabemos. Mas qua...

Houve um momento em minha casa em que meus pais não compravam galão de água, mas buscavam água direto de uma nascente que tinha aqui na região [morar no interior tem suas vantagens, rs.]. Até que, certo dia, ao chegarem com o galão recém-enchido na fonte, minha mãe percebeu que a água estava cheia de sujeiras e a gente não ia poder tomar aquela água. Esse parece ser um exemplo bem óbvio onde qualquer pessoa faria a mesma coisa: jogaria a água fora, mas e quando acontece a mesma coisa no âmbito espiritual? O que temos feito? O que você tem feito: tem jogado a água cheia de sujeira fora ou tá mandando tudo pra dentro sem ver? Ah, não entendi! Tudo bem, deixe-me explicar direitinho. Certa vez, sentado num posso, o Senhor Jesus se deparou com uma mulher que estava lá para buscar água e lhe disse algo muito importante: “Jesus respondeu: ‘Quem beber desta água terá sede outra vez, mas quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Pelo contrário, a água que eu lhe der se...