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Mostrando postagens de julho, 2012

Qual a sua prioridade?

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Se esta pergunta pudesse ser direcionada a um atleta, com certeza sua resposta seria o seu esporte, que demanda muito treino, preparação física em academias, uma alimentação regular, tempo de estudo dos seus avdersários, vendo seus pontos fortes e fracos. Tudo isto demanda tempo, dedicação e investimento. Ou talvez se um estudante respondesse a tal questionamento, sua resposta seria: sua educação ou formação. Sim, todo o tempo investido em estudos, além do dinheiro empregado também para compra de livros, pagamento das mensalidades da escola ou faculdade, e tantos outros investimentos. Contudo, esta pergunta está direcionada a você, que está lendo este post neste instante. Responda-me: qual a sua prioridade? Alguns tem por prioridade a carreira profissional, e, por isso, muitas vezes, tem uma vida pessoal fracassada pelo excesso de investimento em apenas em prol de sua profissição. Outros tem como prioridade a si mesmo, e, por isso, não faz nada que não seja do seu ag...

Vaidade, diz o pregador!

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Não houve, em toda a descrição bíblica, um rei que fosse mais sábio que o rei Salomão. A Bíblia descreve a sua história e como adquiriu sua sabedoria. Certa vez, Deus lhe apareceu numa visão, para lhe conceder qualquer coisa que seu coração desejasse. Então, ele pediu ao SENHOR que lhe fosse concedida sabedoria. Deus se agradou de seu pedido, pois não escolheu bens ou glória, mas sabedoria, então o SENHOR concedeu o seu pedido e, ainda mais, o revestiu de glória e honra. Esta narrativa bíblica encontra-se descrita no primeiro livro dos Reis, capítulo 3. Porém, Salomão desviou-se do SENHOR, para andar após outros deuses e servi-los. Não estou aqui para julgá-lo, o fato é que a Bíblia não traz, mas acredito que o rei Salomão tenha se arrependido e neste arrependimento, escreveu o livro de Eclesiastes. O livro de Eclesiastes, então, traz o seguinte trecho: “Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade” Eclesiastes 1:2. Salomão passou por ...

Vida... em meio à morte!

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Aquele era um dia muito triste para todos. Já amanhecera chovendo, como se o próprio céu quisesse mostrar a sua participação naquele humilde velório. Eram poucas as pessoas que estavam lá para velar aquela pequena criança que muito lutara contra o câncer, mas que não resistira. No momento da cerimônia, mesmo o pastor estava deslocado, procurando as palavras mais oportunas para usar num momento de tanta dor. Ele era um menino tão educado e obediente, nunca foi motivo de vergonha para seus pais, em qualquer lugar onde estava era sempre afamado pela boa educação e cortesia, mesmo tendo pouco mais de quatro anos de idade. Deitado ali naquele pequeno caixão, seu corpo inerte não traspassava a agitação e alegria de quando estava vivo, embora seu rosto gelado desenhava-se um singelo sorriso. Sua mãe tentava ser forte, mas ao observar os traços daquelas mãozinhas que não mais a acariciaria, voltava ao pranto, recostada nos ombros de seu marido, que trazia em seu olhar as marcas...

Vida... no olhar de uma criança!

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A rotina estava tão puxada para um rapaz tão jovem como ele. Trabalhava quase todos os dias da semana, dedicando-se ao seu emprego com um empenho e uma dedicação que não se encontram em todos. Ele fazia bem e de coração, mas era um emprego que lhe custava muito tempo e cansaço. Então, os dias passavam e ele não via. Na verdade, ele já trabalhava naquela instituição há quatro anos e não havia percebido que todo este tempo tinha passado. O mundo mudava, o tempo não voltava, mas ele só se enxergava dentro daquela instituição, exercendo a sua tarefa, trabalhando muito. Até aquela segunda-feira em que ele foi e voltou. A empresa precisava cortar custos, uma grande crise a estava abalando e ele foi demitido, assim, de repente. Era como se o seu chão tivesse fugido de debaixo de seus pés. Tudo o que ele havia investido estavam assim, simplesmente falidos. E assim era a sua imagem pelas ruas, caminhando de cabeça baixa, pensando no que ele poderia ter feito de errado para te...

Vida... em meio à solidão!

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As grandes e amplas salas ecoavam os vazios passos que se davam por aqueles cômodos. Uma mansão tão grande e coberta de bens, mas todos tão ocos daquilo que realmente pudesse satisfazer a alma cansada de um homem vivido e experiente nos façanhas da vida. Suas mãos já não eram tão destras como em sua juventude, seus pensamentos já carregavam traços de sua avançada idade, e seus passos já estavam retardados. Seus olhos já não alcançavam o longe, tudo ficava embaçado e, por vezes, tudo parecia rodar em sua cabeça. Aqueles dias estavam tão difíceis, ele estava tão sozinho, tão vazio. Sua única companhia eram os empregados, mas a relação entre eles era tão indiferente que ele nem se sentia acompanhado. Ele queria tanto ter alguém para conversar, para pedir ajuda... para amar. Ah... se ele tivesse tido muitos filhos como seus pais fizeram. Ah... se ele tivesse mantido um relacionamento saudável com seus irmãos. Ah... se ele tivesse mantido um relacionamento saudável com su...

Vida... nos raios de sol!

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Tudo era paz. O dia ainda não havia começado, mas faltava pouco tempo para que se iniciasse mais uma longa manhã na cidade grande. As ruas estavam desertas, e a pouca luminosidade que os postes desgastados causavam sugeria que esta fora uma noite misteriosa, encharcada nas incertezas e questões da vida. Ninguém ousava estar nas ruas naquela hora, somente aqueles que buscavam um segundo interesse, muitas vezes ilícito. Mesmo assim, um silêncio assustador imperava, que só era interrompido pelo latido dos cães que assustavam com a própria sombra, ou pelo som dos carros do centro da cidade. Uma paisagem muito bonita se conseguia da favela se olhada de cima, as casas pouco acabadas formavam um labirinto profissional, que só poderia ser transposto por aquele que o conhecesse. Era mais uma noite comum naquela favela da cidade, numa dentre tantas outras que existem por lá. Mas, de repente, toda a calmaria e a rotina foi quebrada com o ardido sonido da sirene do ...