Não houve, em toda a descrição
bíblica, um rei que fosse mais sábio que o rei Salomão. A Bíblia descreve a sua
história e como adquiriu sua sabedoria. Certa vez, Deus lhe apareceu numa
visão, para lhe conceder qualquer coisa que seu coração desejasse. Então, ele
pediu ao SENHOR que lhe fosse concedida sabedoria.
Deus se agradou de seu pedido,
pois não escolheu bens ou glória, mas sabedoria, então o SENHOR concedeu o seu
pedido e, ainda mais, o revestiu de glória e honra. Esta narrativa bíblica
encontra-se descrita no primeiro livro dos Reis, capítulo 3.
Porém, Salomão desviou-se do
SENHOR, para andar após outros deuses e servi-los. Não estou aqui para
julgá-lo, o fato é que a Bíblia não traz, mas acredito que o rei Salomão tenha
se arrependido e neste arrependimento, escreveu o livro de Eclesiastes. O livro
de Eclesiastes, então, traz o seguinte trecho:
“Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é
vaidade” Eclesiastes 1:2.
Salomão passou por tantos
acontecimentos em sua vida; como rei, julgava o povo e, por isso, deve ter
visto tantas situações e acontecimentos entre as pessoas, deve ter estado com
os mais ricos e os mais pobres, com os mais importantes e os mais esquecidos e,
em meio a todo este contraste, declara: tudo
é vaidade!
Se
pensarmos assim, podemos cair no pessimismo e desanimarmos de uma maneira
gigantesca, mas as palavras do pregador são verdadeiras. Muitas vezes as
pessoas agem com tamanha arrogância, trabalham em proveito de glória própria,
para louvor de si mesmo, mas não percebem que tudo [inclusive o ego] é vaidade
e que no fim, tudo será esquecido.
Então,
talvez, você me peça um exemplo de vaidade. Quer maior exemplo que o sino que toca. Ele não faz nada, não faz
diferença, apenas ecoa o seu som enquanto o tocam, quando param de tocá-lo, ele
para de ecoar o som e, sendo assim, logo todos esquecem de como era o barulho
do sino que tinia.
Porém,
o apóstolo Paulo nos mostra na primeira carta aos Coríntios, no capítulo 13,
que as nossas atitudes deixam de ser vaidade a partir do momento em que
empregamos nelas o amor. O amor é que diferencia o que é vaidade do que não é
vaidade. Tudo o que fazemos pode ser vaidade ou não, e isso dependerá apenas se
estamos fazendo com amor ou não.
Mas preciso que você entenda que aqui digo respeito ao verdadeiro Amor, ou seja, o Senhor Jesus Cristo. Somente Ele é o verdadeiro Amor, que não busca proveito próprio, e que não é egoísta como este amor do mundo, mas que é sincero.
Podemos
tomar as atitudes mais gentis e termos os gestos mais nobres, como dar todos os
bens aos pobres, ou entregarmos o nosso próprio corpo para ser queimado, e, se
assim fizermos, tudo isto será vaidade, se não for feito com amor. E os gestos
mais humildes passam a ter valor, se fizermos com amor.
Contudo,
mesmo esta regra sendo universal, aplica-se às nossas atitudes como Igreja.
Você que é filho de Deus e tem trabalhado na obra do SENHOR: quais as
motivações que o levam a trabalhar no Reino de Deus? Você tem feito por amor ao
SENHOR ou por obrigação? Você tem trabalhado na obra por amor ao seu Deus ou
para glória própria? Não minta para o Espírito Santo de Deus.
Isto
é muito importante, porque de todas as nossas atitudes nós teremos que prestar
contas um dia perante o Senhor do Universo; e eu posso te garantir que se você
não tem trabalhado por amor a Deus, toda a sua obra aqui na Terra não tem valor
nenhum lá no céu, para o Senhor Jesus Cristo.
E
isto não significa que, se você não tem feito por amor você deva parar de
fazer, mas que você deve rever o seu conceito e se concertar perante o SENHOR.
Nem tudo é vaidade, caro leitor, e, se temos a oportunidade de transformarmos
as nossas obras em algo de valor, por quê não o faríamos?
Não
se esqueça, todas as nossas obras serão provadas lá no céu e tudo o que for
palha, ou seja, vão e vil será queimado e não terá galardão, mas tudo aquilo
que for ouro será refinado, e haverá galardão para tal obra. Não se esqueça que
temos a opção de termos obras de palha ou ouro, basta aplicarmos nosso amor!
Deus
abençoe!!
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