“D. Pedro, às margens do riacho
Ipiranga, gritou no dia 07 de setembro de 1822: independência ou morte! Este
era o seu grito de revolta, o seu grito de proclamação, ele queria ver a
verdadeira liberdade e, se não pudesse vê-la, preferiria morrer. As coisas, a
partir de então, nunca mais foram as mesmas.”
É assim que nós estudamos a
independência do Brasil nas escolas, não é mesmo? E, somente depois, podemos
enxergar que, na realidade, não foi exatamente assim que tudo aconteceu. Mas o
fato que me chama atenção neste trecho da história da nação brasileira é exatamente
o bradar de D. Pedro I: “independência ou morte!”
É uma frase muito forte, não?
Preferir morrer a continuar ser escravo é uma escolha muito dura, você não
acha? Afinal: não seria melhor permanecer vivo, do que escolher a morte? Será
que a independência merece um preço tão alto assim? No seu lugar, você também
bradaria as palavras de D. Pedro I?
Mas posso perguntar: existe vida
fora da liberdade? Imagine-se preso: será que isto significa viver? Talvez esta
era a mensagem que o imperador Pedro queria nos passar, quando “bradou
retumbantemente às margens do Ipiranga” : independência ou morte, porque se não
estamos livres, já estamos mortos; e este, então, na verdade é um grito em
busca da vida.
Mas de que tipo de independência
e de que tipo de vida nós estamos falando? Bem, não estou falando de independência
política, muito menos de independência econômica... Também não me refiro a
independência [ou liberdade] de expressão, não, eu me refiro à independência de
viver, viver abundantemente.
As pessoas por aí se dizem
independentes, se dizem livres para fazerem o que quiserem, mas, na verdade, elas
estão tão presas que não conseguem perceber as cadeias que as aprisionam, que
as privam e as usurpam a tão aclamada independência. Vivem escravas de seus
próprios sentimentos egoístas, vítimas de um ego flamejante que não as solta.
Mas, para que ninguém perceba, maquiam um sorriso no rosto e dizem: somos
independentes.
E a independência, onde está?
“Se pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” João 8:36
Sim, somente encontramos a
independência nos braços do Senhor Jesus Cristo, que é a Verdade pura e
simples, o Filho do Deus vivo, que nos dá vida, e vida com abundância. Pode parecer
estranho, mas somente encontramos a independência quando nos tornamos
dependentes do Pai, dependentes de Deus.
E você sabe por que? Porque
somente o sangue do Senhor Jesus Cristo é capaz de nos purificar de todos os
pecados, somente neste precioso sangue encontramos vitória contra nosso próprio
ego destruidor e somente nele nos livramos de nós mesmos. Aí sim, sem
falsidade, sem maquiagem falsa, sem mentiras ou ilusões, a verdadeira independência.
O bradar, então, torna-se outro:
independência e morte! Sim, buscamos a independência de nós mesmos, e, para
isso, precisamos morrer para nossos pecados, morrer para o nosso desejo errado,
para os nossos sonhos carnais, para nosso eu. E, mortos para nós mesmos,
encontramos a vida verdadeira.
Hei, não se assuste! Pode parecer
muito complexo, mas a única coisa que devemos fazer para alcançarmos a
independência é buscar ao Senhor Jesus Cristo. Se nos arrependemos dos nossos
pecados, Ele é fiel para nos perdoar e nos dar, de graça, a independência real.
A independência que não tem preço!
Então, estarei orando para que o
brado venha soar em seu coração, e que você venha conquistar a independência!
Deus abençoe!!
E com a nossa total independência, escolher ser dependente é mais verdadeira forma de ser realmente livres.
ResponderExcluirÓtimo texto!
Deus abençoe cada vez mais
Com certeza!!!
ResponderExcluirAmém, Deus abençoe também!