O Cronista do Rei

Como atribuímos valor as coisas? Bem, geralmente as coisas que são valiosas têm uma dessas duas características: ou é pela raridade ou pela duração; ou seja, quanto mais duradouro e mais raro for, mas caro será. Se conseguíssemos achar algo assim, talvez não teríamos dinheiro para comprar. E, de fato nós achamos: você. Cada pessoa é eterna, porque embora morramos aqui, nosso espírito não tem fim, uma vez criado, durará para sempre; e ninguém é igual a ninguém, isso porque cada um tem uma maneira de pensar, cada um têm suas características, defeitos e qualidades, sonhos e medos, que contribuem no caráter individual. Sim, todas as pessoas são raras demais, algo que dinheiro no mundo poderia comprar. Sim, todas as pessoas, tanto você como eu, e aquele seu colega, e aquela pessoa que não vai muito com a sua cara; sim, todos, os ricos e os pobres, e também aqueles que andam pelas ruas sem ter casa, e aqueles que sofrem pelo vício, também os rejeitados e doentes, os órfãos, as v...

Há uma semana atrás eu acordei muito abatido. Tinha-se passado um fim de semana maravilhoso, cultos na Presença do SENHOR, comunhão com meus irmãos, alegria, brincadeiras, mas... A segunda-feira começava e a semana vinha com ela, os problemas, os dilemas e as coisas comuns da vida. Cedo, já de manhãzinha, fiquei triste, parecia que nada seria bom, como se a vida fosse terrível, e olha que eu não tenho tantos problemas assim, só que os dias pareciam tão desanimadores, como se nunca mais eu fosse passar por dias felizes. Você já se sentiu assim? Se já, sabe que é uma sensação péssima. Porém, eu estava em casa na hora do meu almoço e Deus me alegrou o coração. Como se Ele dissesse aos meus ouvidos: anime-se, e tenha bom animo. Os dias ruins vêm para que os dias bons valham à pena. Não desanime, continue firme . E o resto do meu dia foi diferente, foi colorido. “Não vos inquieteis, pois, pelo dia amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal...

Muitas vezes, quando assistimos a um DVD ou ouvimos um CD de cantores cristãos, podemos pensar que a vida destes servos de Deus é sem lutas, nem frustrações, apenas alegrias e bênçãos. Não sei se você já pensou assim, mas eu já. Por isso, decidi compartilhar aqui no blog este testemunho da cantora Eyshila. Um motivo a mais para nos animarmos e renovarmos nossa fé, “Aos 17 anos conheci meu marido. Ele era filho do então pastor presidente da igreja, José Santos, e vinha de uma família muito querida. Depois de um tempo, decidimos começar um namoro. Para mim era um sonho se concretizando, mal sabia o que me aguardava. Com o passar do tempo fui percebendo algumas atitudes diferentes. Ele faltava a alguns compromissos, chegava atrasado, e às vezes percebia um cheiro diferente na sua roupa, como de cigarro. Foi então que após um ano de relacionamento descobri que ele era viciado em drogas. Como não sabia muito sobre esse assunto, jamais imaginei que ele fosse usuário. Ele vinha ...

Conta-se que havia uma pequena vila no interior. Um lugar humilde, cheio de casas e de pessoas humildes. Um lugar nada pretencioso, daqueles lugares interessantes que acabamos vendo nos telejornais às vezes. Mas acontece que só existia um caminho que dava acesso à esta vila, tanto para entrar quanto para sair. Apenas um caminho. Este caminho era bem torto e sinuoso, traiçoeiro mesmo; muitos acidentes já haviam acontecido neste caminho. Na verdade, o problema era a noite. De dia, com cuidado, quem passasse por ali evitaria acidentes, mas a noite não tinha jeito. O caminho era todo escuro e passar por ali era pedir por complicações. A não ser que quem passasse pelo caminho levasse consigo luz, o que quase ninguém ali fazia. Mesmo que todos soubessem que o caminho era complicado e que sem luz seria impossível escapar ileso, a maioria optava por atravessar o caminho sem luz. Agora, o que você acharia se eu te dissesse que esta história é real? Você acharia uma ignorância po...

Maria Fernanda desceu as escadas de madeira sem pôr as mãos no corrimão, abriu aquela porta velha de pintura desgastada que ficava escondia atrás dos degraus e entrou no porão. Deixou a porta aberta, para que uma frestinha de luz pudesse iluminar um pouco a grande sala escura, que tinha uma lâmpada apenas, e ainda queimada. Passou os olhos por todo o grande cômodo, ali estavam algumas coisas que ela havia aposentado no ano que estava passando: um quadro antigo, que ela já não gostava mais; uma poltrona vermelha e velha, um tapete antigo, um espelho todo trabalhado, com moldura de quadro... Hum, aquele espelho ficaria tão bonito no corredor da casa, antes do quarto de hóspedes! Mas não era o espelho que ela estava procurando, não! Ela perambulou um pouco, meio perdida, olhou perto de onde ficavam algumas outras tranqueiras, com cuidado para não sujar o vestido novo, todo branco. Procurou, procurou, procurou, não estava ali! Não é possível, tem de estar aqui! Por um i...