Tempos de eleição


Estamos a um mês da votação para a eleição do novo presidente no Brasil e, como já estamos acostumados a ver, são tempos de campanhas, propagandas, promessas e propostas; tempos de debates, de discursos programados e frases de efeito. São tempos de acirradas dispostas que correm toda a nação.

E, no meio de todo esse clima, se encontram você e eu que, na verdade, só querem exercer a cidadania e escolher aquele que cada um de nós entende ser a pessoa mais capacitada para assumir o cargo administrativo mais importante do país; sem deixarmos de lado, claro, os outros cargos que estão sendo disputados também, e que também são importantes.

Dessa forma, eu parei pra pensar: a Bíblia é o nosso manual de fé e prática, de forma que tudo o que fizermos, devemos buscar a sua aprovação, pois é nela que a vontade de Deus se revela ao seu povo; mas será que ela fala algo a respeito disso? A Bíblia fala algo a respeito das eleições?

A Palavra traz muitos relatos sobre o governo de diversos reis que passaram pela nação de Israel, uns governaram bem e outros não, isso todos sabem; mas será que ela diz algo para auxiliar ao povo na escolha do novo governante? O que a Bíblia diz a respeito de nós, cidadãos, que iremos votar e escolher a nova liderança que irá governar o país? Será que ela pode nos ajudar nessa situação? Certamente ela pode, leia:

“Quando os justos se engrandecem, o povo se alegra, mas quando o ímpio domina, o povo geme.” Provérbios 29:2

Quando você vai escolher os seus candidatos, qual critério você leva em consideração? Bem, posso falar por mim: eu sempre busco escolher aquele que proporcionará um governo que promova melhoras para o povo, que promova justiça e igualdade, eu sempre escolho aquele que eu entendo que é mais capacitado para isso.

A Bíblia nos afirma, como pudemos ler logo acima, que, quando os justos se engradecem, o povo se alegra, sabe por quê? Porque o justo governa com [obviamente] justiça. Ou seja, ele não permite que as injustiças estejam no meio do povo, injustiças essas como a desigualdade; e, mais além, o justo não permite também que as injustiças estejam em seu governo, com governantes desonestos que tomam o dinheiro que é do povo.

Do contrário, quando o ímpio domina pode-se ouvir o povo gemer, pois não existe nada alarmante para o povo do que estar sob um governo que age em impiedade, aprovando injustiças e justificando com motivos falhos atitudes de desonestidade que partiram de dentro de sua própria administração.

Nós, povo brasileiro, tivemos a triste experiência de vivermos isso na prática, mas não precisamos viver novamente; a escolha está em nossas mãos. É verdade que é Deus, o Altíssimo, Quem levanta e derruba reis e presidentes, mas Ele o faz através de nós, através de nossos votos, e nós devemos votar conscientes.

É interessante pensarmos que a Bíblia não diz que o povo se alegra quando o mais preparado se engrandece, ou o mais estudado, mas sim quando o justo se engrandece. Isso não significa que devemos votar em alguém despreparado, mas naqueles que, além de preparados, são justos, são servos da Justiça.

Então, se você quer que o próximo governo não gere gemidos na população, mas gere alegria, você deve votar no justo. Quem é o justo? Aquele que nos comprova, por suas atitudes, que é servo de Deus e que promoverá a Justiça na Câmara dos Deputados, no governo estadual e na presidência da república.


Deus abençoe!! 

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