Avalanche

Imagine uma montanha alta, muito alta, como o Everest. Lá no topo, existe muita neve, pois a temperatura é bem fria lá. E, no meio de tanta neve, imagine que um pequeno floco de gelo se solta de um galho de árvore que tem por lá. Um floco tão pequeno não pode causar muitos danos, certo?

Errado. Este floco começa, bem lentamente, a rolar pelo gelo. Conforme vai rolando, mais gelo se une àquele floco, e, aos poucos, ele se torna uma bolinha de neve, que vai rolando, e crescendo e torna-se uma bola de neve. Mas não para por aí, esta bola de neve continua rolando, torna-se uma enorme bola que, por fim, causa uma avalanche. Quem poderia imaginar isto?

E não é assim conosco também? Quando nascemos, somos tão pequenos que parece que jamais cresceremos, não é mesmo? Todos nós viemos de pequenas células, o espermatozóide e o óvulo, e, aos poucos crescemos, nascemos e não paramos de crescer, de recém-nascido até a fase adulta e aí por diante.

E quando parece que os limites nos conquistaram, não para por aí. Crescemos também em outros âmbitos, conquistamos espaços que outros jamais conquistaram e, se não pararmos, poderemos causar uma avalanche. Quero deixar bem claro que digo isto com respeito à obra de Deus.

Ou seja, a avalanche que me refiro é a obra de Deus. Começamos com um pequeno grupo em uma reunião, e este grupo se torna uma grande igreja. Começamos como uma banda da Igreja e, aos poucos, torna-se um grande ministério de louvor. É assim, um pequeno floco de gelo torna-se uma avalanche.

Agora, e se no meio do caminho, decidimos parar? Pense comigo, e se aquele pequeno floco de gelo parasse? Certamente não haveria avalanche. E se nós paramos no meio do caminho, aquela avalanche de vidas salvas e bênçãos do Céu não acontecem por consequência, e uma linda obra é cessada.

Exatamente por isso cheguei a uma simples conclusão: desistir é a atitude mais egoísta que podemos tomar. Primeiro porque quando desistimos, jogamos por terra todas as expectativas que Deus tem sobre nós, afinal, ele trabalha em nossas vidas com o fim de ver Sua obra realizada.

Segundo porque jogamos por terra as orações que os outros fazem por nós. Alguém está orando por você, para que você seja abençoado, mas você desperdiça as orações deste alguém, desistindo. Afinal, é bem mais fácil desistir, que permanecer na obra, não é?

Terceiro porque quando desistimos, as consequências maravilhosas que aconteceriam por este trabalho simplesmente não acontecem, e tudo para aí, bem no meio. Desistir é a atitude mais egoísta que nós podemos tomar, pois sempre que pensamos em desistir, pensamos nisso por motivos egoístas.

Escrevo este texto por um motivo. Certo dia eu estava em um culto numa igreja que acabara de começar. No meio deste culto, um hino foi cantado, chamado: Aclame ao SENHOR. Este hino é australiano, e estava sendo cantado em uma pequena Igreja no interior de São Paulo, no Brasil. Jamais que o autor deste hino pensou nisso um dia, mas isto se cumpriu, como um pequeno floco de gelo que vira uma avalanche, abrangendo bem mais que ele poderia imaginar.

Esta é a Palavra de Deus para as nossas vidas também. Temos que seguir em frente, pois a nossa obra evangelística chega onde nós não podemos chegar. Temos que pregar sempre, e levar o nome do Senhor Jesus Cristo em todos os lugares por onde passarmos, assim, nossa pequena obra se tornará em uma avalanche. E qual é a ordem de Deus?

“Não to mandei eu? Esforça-te e tem bom ânimo; não pasmes, nem te espantes: porque o SENHOR teu Deus é contigo, por onde quer que andares” Josué 1:09

Deus abençoe!!