Essa semana, navegando pelo meu
Facebook, fui surpreendido por este maravilhoso testemunho. Eu sei que é um
pouquinho cumprido, mas vale a pena ler, tenho certeza que vai tocar a sua vida
como tocou a minha!!
Repercutiu em sites de todo o planeta,
recentemente, o testemunho de pesquisadora do Departamento de Astronomia da
Universidade do Texas e professora de Astrofísica na Universidade Southwestern.
A incrível história de Sarah Salviander e sua conversão a Cristo começa com os
seus estudos científicos e culmina com a morte da filha. Vale a pena investir
cinco minutos em ler o depoimento dela.
“Eu nasci nos Estados Unidos e fui
criada no Canadá. Meus pais eram ateus, embora preferissem se definir como
‘agnósticos’. Eles eram carinhosos e
mantinham uma ótima conduta moral, mas a religião não teve papel nenhum na
minha infância”.
“O Canadá já era
um país pós-cristão. Olhando em retrospectiva, é incrível que, nos primeiros 25
anos da minha vida, eu só conheci três pessoas que se identificaram como
cristãs.
A minha visão do cristianismo era intensamente negativa. Hoje, olhando para
trás, eu percebo que foi uma absorção inconsciente dessa hostilidade geral que
existe no Canadá e na Europa em relação ao cristianismo. Eu não sabia nada do
cristianismo, mas achava que ele tornava
as pessoas fracas e tolas, filosoficamente banais”.
Aos 25 anos, quando abraçava a filosofia
racionalista de Ayn Rand, Sarah entrou em uma universidade dos EUA: “Entrei no
curso de Física da Eastern Oregon University e percebi logo a secura e a esterilidade do objetivismo racionalista,
incapaz de responder às grandes questões: qual é o propósito da vida? De onde
foi que viemos? Por que estamos aqui? O que acontece quando morremos? Eu
notei também que esse racionalismo sofria de uma incoerência interna: toda a
sua atenção se volta para a verdade objetiva, mas sem apresentar uma fonte para
a verdade. E, embora se dissessem focados em desfrutar a vida, os objetivistas
racionalistas não pareciam sentir alegria alguma. Pelo contrário: estavam
ferozmente preocupados em se manter independentes de qualquer pressão externa”.
A atenção da
jovem se voltou completamente ao estudo da física e da matemática.
“Entrei nos clubes universitários,
comecei a fazer amigos, e, pela primeira vez na minha vida, conheci cristãos.
Eles não eram como os racionalistas: eram alegres, felizes e inteligentes,
muito inteligentes. Fiquei de boca aberta ao descobrir que os meus professores
de física, a quem eu admirava muito, eram cristãos. O exemplo pessoal deles
começou a me influenciar e eu me via cada vez menos hostil ao cristianismo. No
verão, depois do meu segundo ano, participei de um estágio de pesquisa na
Universidade da Califórnia, num grupo do Centro de Astrofísica e Ciências
Espaciais que estudava as evidências do Big Bang. Era incrível procurar a
resposta para a pergunta sobre o nascimento do Universo. Aquilo me fez pensar
na observação de Einstein de que a coisa
mais incompreensível a respeito do mundo é que o mundo é compreensível. Foi
aí que eu comecei a perceber uma ordem subjacente ao universo. Sem saber, ia
despertando em mim o que Salmo 19 diz com tanta clareza: ‘Os céus proclamam a
glória de Deus; o firmamento anuncia a obra das suas mãos’”.
Depois desse
insight, a razão de Sarah foi gradualmente se abrindo ao Mistério:
“Comecei a perceber que o conceito de
Deus e da religião não eram tão filosoficamente banais como eu pensava que
fossem. Durante o meu último ano, conheci um estudante finlandês de ciências da
computação. Um homem de força, honra e profunda integridade, que, assim como
eu, tinha crescido como ateu num país laico, mas que acabou abraçando Jesus
Cristo como o seu Salvador pessoal, aos 20 anos de idade, graças a uma
experiência particular muito intensa. Nós nos apaixonamos e nos casamos. De
alguma forma, mesmo não sendo religiosa, eu achava reconfortante me casar com
um cristão. Terminei a minha formação em física e matemática naquele mesmo ano
e, pouco tempo depois, comecei a dar aulas de astrofísica na Universidade do
Texas em Austin”.
A penúltima
etapa da jornada de Sarah foi a descoberta, também casual, de um livro de Gerald
Schroeder:
“The Science of God” [“A Ciência de
Deus”]. “Fiquei intrigada com o título e alguma coisa me levou a lê-lo, talvez
o anseio por uma conexão mais profunda com Deus. Tudo o que sei é que aquilo
que eu li mudou a minha vida para sempre. O Dr. Schroeder é físico do MIT e
teólogo. Eu notei então que, incrivelmente, por trás da linguagem metafórica, a
Bíblia e a ciência estão em completo acordo. Também li os Evangelhos e achei a pessoa
de Jesus Cristo extremamente convincente; me senti como quando Einstein disse
que ficou ‘fascinado com a figura luminosa do Nazareno’. Mesmo com tudo isso,
apesar de reconhecer a verdade e de estar intelectualmente segura quanto a ela,
eu ainda não estava convencida de coração”.
O encontro decisivo com o cristianismo
aconteceu há apenas dois anos, depois de um acontecimento dramático: “Eu fui
diagnosticada com câncer. Não muito tempo depois, meu marido teve meningite e
encefalite; ele se curou, felizmente, mas levou certo tempo. A nossa filhinha
Ellinor tinha cerca de seis meses quando descobrimos que ela sofria de
trissomia 18, uma anomalia cromossômica fatal. Ellinor morreu pouco depois. Foi
a perda mais devastadora da nossa vida. Eu caí nas mãos do desespero até que
tive, lucidamente, uma visão da nossa filha nos braços amorosos do Pai
celestial: foi só então que eu encontrei a paz. Depois de todas essas
provações, o meu marido e eu não só ficamos ainda mais unidos, como também mais
próximos de Deus. A minha fé já era real. Eu não sei como teria passado por
essas provações se tivesse continuado ateia. Quando você tem 20 anos, boa saúde e a família por perto, você se sente
imortal. Mas chega um momento em que a sensação de imortalidade evapora e você
se vê forçada a enfrentar a inevitabilidade da própria morte e da morte das
pessoas mais queridas”.
“Eu amo a minha carreira de astrofísica.
Não consigo pensar em nada melhor do que estudar o funcionamento do universo e
me dou conta, agora, de que a atração que eu sempre senti pelo espaço não era
nada mais do que um intenso desejo de me conectar com Deus. Eu nunca vou me
esquecer de um estudante que, pouco tempo depois da minha conversão, me
perguntou se era possível ser cientista e acreditar em Deus. Eu disse que sim,
claro que sim. Vi que ele ficou visivelmente aliviado. Ele me contou que outro
professor tinha respondido que não. Eu me perguntei quantos outros jovens
estavam diante de questões semelhantes e decidi, naquela hora, que iria ajudar
os que estivessem lutando com esses questionamentos. Eu sei que vai ser uma
jornada difícil, mas o significado do sacrifício de Jesus não deixa dúvidas
quanto ao que eu tenho que fazer”.
(Retirado do site “Neo Ateu-Toddynho”,
pelo link: https://siteneoateutoddynho.wordpress.com/2015/11/02/astrofisica-ateia-se-converte-a-cristo-eu-percebi-que-existe-uma-ordem-no-universo/)
Abraços, Deus
abençoe vocês!
Denian Martins.
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